Origem do dia de finados

O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas que já faleceram, deixaram esse mundo e agora estão na pátria espiritual e continuam a vida eterna.

Origem do dia de finados

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É para comemorar e celebrar essa vida que é infinita. Pois, a vida cristã é viver segundo em ensinamentos de Jesus Cristo e então estar em comunhão íntima com Deus, em cada momento de nossas vidas, por que Deus nos acompanha a cada segundo de nossa vida na matéria e na vida espiritual.

A arte de ouvir...

Desde o primeiro século, é de costume dos cristãos rezarem pelos mortos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio.

Por volta do século XIII, foi estabelecido que o dia de finados seria comemorada em todo  dia 2 de novembro, isso acontece porque no dia 1º de novembro é o dia de comemorar o dia de  "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram santificados, o Dia de Finados celebra todos os que faleceram e não são lembrados nas orações.

Conforme lemos acima é um costume da Igreja Católica Apostólica Romana instituir essas datas e entre elas está o dia de finados que vem sendo feito desde os primórdios com os cristãos primitivos mas foi mais amplamente praticado com o calendário de datas da Igreja católica, temos conhecimento que os protestantes, agora chamados evangélicos (que vem a ser aquele que crê no evangelho), de diversas denominações e/ou ramificações, não tem esse hábito por entender eles o que ensinou Jesus: “Deixai aos mortos que enterrem seus mortos” e por evitarem o culto a imagem e de muitas datas que vem da tradição católica, isso por como já dito terem interpretação distinta das palavras do evangelho o que é perfeitamente cabível também.

E o que nos ensina o Espiritismo?

O Espiritismo nos ensina e precisamos entender que as comunicações com o mundo espiritual é realizada pelo pensamento, isso quer dizer que principalmente aqueles que amamos e nos afinizamos essa comunicação é natural, portanto podemos nos comunicar com nossos entes queridos já desencarnados através do pensamento.

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Nossas preces, as orações, são ondas de vibrações emitidas pelo nosso corpo e alma na forma de pensamento que alcançam os espíritos. Nossos entes queridos desencarnados são sensíveis a nossos pensamentos .

O espiritismo também deixa claro que  quando existe entre os espíritos verdadeira afeição nos sentimentos, se existe esse laço de sintonia, eles percebem nossos sentimentos e nossas preces, independentemente  do dia que estamos pensando neles, pode ser no  dia de finados ou em qualquer outro dia.

A Doutrina Espírita então mostra esse aspecto consolador da certeza da vida infinita, a certeza de que aqueles que se foram antes de nós a pátria espiritual, nossos Pais, filhos, parentes e amigos, continuam vivos, porque a vida nunca tem fim e continuamos ligados a eles de forma continua pelo pensamento.

Temporariamente estamos privados de sua presença física, mas o amor verdadeiro nos une de forma inseparável a quem amamos e então essa relação conosco também é infinita e continua, conforme as condições espirituais em que se encontrem os encarnados e desencarnados essa comunicação pode se interromper, porem isso é temporário até que ambos se encontrem em afinidade de vibrações.

Os espíritos que já partiram a grande viagem de retorno à pátria espiritual antes de nós, tinham essa necessidade de retornar antes para jornada de retorno, mas continuam vivos e mais atuantes.

O espiritismo mostra a importância do bem, do amor e dos bons sentimentos e como eles fortalecem os laços de afinidades e amizade, na qual a união de Espíritos imortais que somos se mostra infinita principalmente quando lastreados no amor. Então por acasião na morte de ente querido, que ele não necessite de orações, pelo contrario nossas orações são sempre bem vindas e ajudam aqueles que já estão na viagem a vida espiritual a entender e aceitar o desapego a matéria e possa então seguir para suas missões na vida infinita, sempre com aqueles que ama em seu coração.

O espiritismo também lava ao entendimento que após a morte continuamos ser quem somos, com nossos defeitos e qualidades que a morte não nos leva a santidade ou inferioridade apenas mudamos do plano material ao espiritual com os mesmos desafios de evolução e com as mesmas qualidade e crenças.

Se o catolicismo batia a nosso coração, assim continuaremos católicos no além, se,  evangélicos, judeus, ateus, budista, mulçumanos continuamos a ser quem éramos e a que se lembrar que Jesus não trouxe nenhum mandamento que uma única religião estaria correta, a religião de Jesus sempre foi o amor infinido a Deus e a toda sua criação através do bem e da caridade extrema, a tal ponto de ensinar: “Meus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem”.

Futuro das religiões

Partindo deste conhecimento impar, as religiões não existirão mais como conhecemos, mas somente o Amor ao Próximo, este sim verdadeiramente a religião do Universo.

Uma pergunta feita a espiritas no inicio da codificação foi:  Se o Espiritismo será a religião do futuro? da qual teve como resposta:

“NÃO, O ESPIRITISMO SERÁ A RELIGIÃO DO FUTURO, E SIM, O FUTURO DAS RELIGIÕES”.

Então, os espíritos atendem sim aos chamados do pensamento daqueles que visitam os túmulos, assim como os atendem sempre que estiverem em comunhão de pensamentos.

Portanto no  dia de finados, dia 02 de novembro , o movimento nos cemitérios, no plano espiritual, é muito maior, porque é muito maior o número de pessoas que evocam, pelas preces e pelos sentimentos, os desencarnados.

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