Antes do nosso retorno a terra fazemos um planejamento com nossos objetivos, que nortearão as dificuldades, conquistas, relacionamentos e tudo pelo que precisamos passar na nossa missão nesse planeta de provas e expiações, esses desafios tem sempre por regra ajudar a nossa evolução moral e espiritual, isso inclui claro a nossa família, visto que ela é a base de tudo que vivemos e vivenciamos na nossa estada em nosso querido planeta terra, a família te recebe também tem do mesmo modo incluído em seu planejamento a chegada deste filho, o que já demonstra que não existem enganos nos caminhos de Deus e tão pouco pode Deus ter nos colocado em uma família errada, mas isso é tema de outro post, nesse aqui vamos tratar sobre a responsabilidade mutua entre pais e filhos, isso mesmo, ambos tem responsabilidade nessa relação que por definição deve ser de amor, amizade, companheirismo e respeito.
“582. Pode-se considerar como missão a paternidade?”
“É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro.
Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões.
Muitos há, no entanto, que mais cuidam de aprumar as árvores do seu jardim e de fazê-las dar bons frutos em abundância, do que de formar o caráter de seu filho. Se este vier a sucumbir por culpa deles, suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem.”
Já vemos logo nas primeiras palavras a resposta contundente dos espíritos sobre o caráter de missão que a paternidade tem, então a responsabilidade que nos é conferida é ímpar, ela com certeza abrange a luta que nos mesmos travamos para nos melhorar, evoluir a imagem e semelhança de Deus, afinal a maternidade e paternidade é antes de tudo para aqueles que a recebem, uma fonte inesgotável de aprendizado e provações.
Aprendizado porque temos que largar nosso egoísmo de lado e passar atender inicialmente as necessidades desse outro ser que chega totalmente dependente de nós em todos os aspectos, quando a criança vai crescendo, já não são só os cuidados físicos, mas morais que precisamos então vigiar, visto que a tudo os pequenos observam e de nossos comportamentos passam nos primeiros anos a copiar e agir como essa referência, então a paternidade é uma tarefa de vigília contra nos mesmos, contra nossos maus costumes e hábitos, ou pelo menos e deveria ser.
Portanto é uma missão de duplo sentido você ajuda a quem chega nesse mundo e é ajudado ao assumir importante função.
Quando nas palavras envolve mais do que o homem pensa, fica claro a ligação anterior de pais e filhos, seja na trajetória de amor e afinidades que buscam então juntos superar suas dificuldades ou mesmo na necessidade de reparação entre as partes que precisam então desse período de provas conjuntas para se religarem a possível entraves anteriores com eles mesmos ou que o fizeram em conjunto.
Isso fica claro muitas vezes na proximidade que um filho tem com um Pai ou uma Mãe e não os tem ou a outra parte, ou mesmo com os irmãos, por isso é importante o instituto da família como processo de consolidação, reparação e união daqueles que já veem a esse mundo com laços anteriores.
Por tudo isso que a palavra Tutela explica bem a situação dos pais em relação aos filhos, esse dever guia-los ao longo da vida e promover os esforços que estejam a seu alcance para que o filhos possam alcançar os objetivos traçados no plano superior, sem os deixar sucumbir as tentações desse mundo, ou mesmo a seus próprios erros.
Pensando nisso chegamos a um ponto importante, o que são esse objetivos? Como posso conhece-los? ou mesmo com posso ajuda-los se não sei o que vieram fazer nesse mundo? E nos casos dos pais que fazem todo esforço do mundo, mas os filhos dotados de seu livre arbítrio preferem ceder as más tentações e seguir caminhos distinto, estarão os pais então culpados por atos que não lhes foi possível impedir?
Obviamente isso não funciona assim, a uma limitação a responsabilidade dos pais, visto que cada um de nós tem a liberdade de fazer nossas próprias escolhas, isso nos foi garantido por Deus, assim é importante que os pais amem seus filhos, mas nunca se esqueçam que educar, guiar alguém não é apenas amar, por vezes é necessário tomar ações que a princípio não são vistas pelos filhos como boas, assim como damos um remédio amargo, mas que vai curar a enfermidade, porque temos que ter em mente que um filho deve respeitar seus pais, antes mesmo de amá-los, pois o amor como sentimento sofisticado que é, não pode ser tão claramente entendido antes que a alma esteja totalmente integrada nessa nova existência, o que vai acontecendo ao longo da infância até a adolescência, deve também os pais se preocuparem em mostrar a verdade, as dificuldades, apresentando a seus filhos o mundo como ele é, não os permitindo ter facilidades demais, sem protegê-los em bolhas que os impeçam te entender seus atos e ações, devem então priorizar os pais a formação de caráter do ser que está a seus cuidados, e se após a esses esforços tendo tido acesso a esses conhecimentos, assim como a uma família, aos laços de amor e união, de respeito e amizade ainda sim prefiram seguir por caminhos não recomendados, estejam então esse pais tranquilos de que fizeram o possível. Isso não quer dizer que devem os pais gerar dificuldades, mas apenas que devem por amor a seus filhos ensinar da forma que seja possível aprender que estamos em um mundo de provas e expiações e com todas as necessidades que os habitantes desse mundo carregam no caminho ruma a elevação moral e espiritual que devemos alcançar.
Portanto é importante nesses tempo onde muitos imaginam que dar tudo aos filhos é suficiente, entender o que estamos ensinando ao dar de tudo e ignorando os ensinamentos de Deus, de Jesus, ou mesmo em famílias espiritas da própria doutrina. Precisa se buscar equilíbrio, no amor, nos ensinamentos educativos, nas responsabilidades, nas transições de idades, sem deixar que nossos gostos e predileções sejam de alguma forma fator que pese em suas escolhas, precisam os pais influencias, sem obrigar, guiar sem tomar a direção, não devem esperar que presentes tragam o amor, nem que a falta de limites traga respeito, devem dar amor incondicional e precisam ser intransigentes na busca pelo respeito a filhos de qualquer idade, porque aquele filho que não respeita os pais, não o fará com ninguém mais.
E o filhos, que responsabilidade tem com os Pais? Para essa pergunta poderíamos praticamente inverter todas as considerações aqui colocadas, mas gostaria de humildemente ressaltar a grande necessidade que vejo nas relações de pais e filhos, a imensa falta de respeito com que por vezes alguns filhos sentem por seus pais, por tanto entendo que o principal dever de um filho para com os Pais é sim o respeito.
Por tanto, é portanto dar valor a família, nossa base de apoio e auxilio, e aqueles que infelizmente não tiveram uma família verdadeira, sabem mais ainda a falta que ela faz na vida de quem não tem, devemos assim buscar construir sempre, laços de amor e união em torno da nossa família e assim lembrar as palavras de Jesus cristo: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles, Mateus 18:20” e o que melhor representa esse ensinamento de cristo do que a família.