Brasil: coração do mundo, pátria do evangelho

Entenda um pouco mais sobre a visão espírita do Brasil e como ele assumiu o papel de coração do mundo e pátria do evangelho.

Brasil: coração do mundo, pátria do evangelho

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No livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, o Espírito Humberto de Campos psicografou através de Chico Xavier os esforços espirituais durante os primeiros anos do nosso país, começando pela chegada dos portugueses, para explicar que o Brasil foi desde cedo preparado para se tornar a Pátria do Evangelho.

Foi um trabalho publicado para explicar a missão do Brasil no mundo moderno. Há grandiosos planos espirituais para nosso país.

Segundo Emmanuel:

“O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro”.

Jesus, que é o governador da Terra, proclamou que nosso país seria o coração do Evangelho d’Ele. No nosso solo, foi predito que os povos aprenderiam a lei da fraternidade universal. Foi marcada a programação de reencarnação de muitos Espíritos Puros para ensinar o Evangelho de Jesus.

O intuito, desde a chegada dos portugueses, sempre foi que o Brasil se tornasse o lugar que o Evangelho de Cristo seria imortalizado.

A chegada dos portugueses foi previamente estabelecida por Cristo e os Espíritos Superiores.

Naquela época de navegações, colônias de exploração e de povoamento por vários países, o Brasil ainda ficou inteiro, sem se dividir em pequenas partes de terra, porque assim foi planejado desde o início. Ele foi o único país em toda a América. Portugal manteve o controle do Brasil contra ingleses, franceses, espanhóis e muitos piratas. O coração da Pátria do Evangelho não podia ser dividido.

É dito no livro de Humberto de Campos que após a chegada dos portugueses na nova terra, o Brasil, foi o acontecimento foi muito celebrado nos orbes espirituais.

Então, Jesus dá ao Espírito Ismael a missão de ser o zelador de nosso país para construir a pátria dos ensinamentos de Cristo. Era chegada uma nova era para o Cristianismo.

Então, Ismael estabeleceu seu campo de trabalho aqui no Brasil.

Primeiro, o Brasil era a morada dos índios, que eram os simples de coração. Depois, chegaram os nossos colonizadores, sedentos de justiça divina. Mais tarde, chegariam os escravos, como a expressão dos humildes e dos aflitos, tudo para a formação da alma coletiva de um povo marcado por mansidão e fraternidade.

Ismael reuniu uma assembleia de seus colaboradores mais devotados para criar um programa para as atividades espirituais no Brasil, para transformar nosso país na Pátria do Evangelho.

Quase todos os Espíritos presentes se voluntariaram para trilhar o caminho de nosso país.

Por que o Brasil?

No final do século XIV, Jesus percebeu a incompreensão dos homens pelo seu Evangelho. Eles procuravam a felicidade na grandeza material, marchando para grandes infortúnios coletivos. Então Jesus e sua caravana foram visitar continentes ignorados, com Espíritos jovens e simples que aguardavam a semente de vida nova, em busca de um lugar onde pudessem instalar o pensamento cristão de sua doutrina de amor e caridade.

Assim foi escolhido o Brasil.

Na antiguidade, lugares como Grécia e Roma tiveram semelhante missão, como elementos primordiais das origens da civilização do Ocidente.

Outros países apresentaram o progresso de maneira materializada e transitória. O plano para o Brasil é de ser um país com a expressão imortal sobre a vida do Espírito, representando o início de um pensamento novo, sem ideologias de separatividade e iluminando os campos das atividades humanas com uma nova luz.

Jesus mudou da Palestina para o Brasil o coração do Seu Evangelho. Os ensinamentos de Cristo já estão aqui e aguardam sua compreensão e prática em seu sentido mais profundo.

O Brasil foi escolhido com uma abençoada tarefa de espiritualização para cristianizar.

Um povo diferente, com crenças cristãs, está evoluindo em nosso país, que tem a missão de ser a fonte revivida e esclarecida da Doutrina Espírita: na compreensão de que somos imortais, que os ensinamentos de Cristo são a base para a evolução moral e intelectual, tanto individual quanto coletivamente.

No Livro dos Espíritos, Capítulo VIII, “Lei do Progresso”, Allan Kardec faz questionamentos aos Espíritos sobre “civilização”.

A civilização é uma obra de Deus, com o objetivo de atingir a maturidade moral de todos os seus Espíritos que fazem parte dela, como também a inteligência. No entanto, nem todos os Espíritos evoluem no mesmo tempo, alguns demoram mais, outros menos.

À medida que a civilização se aperfeiçoa, cessam alguns dos males que ela criou através do progresso moral do coletivo da civilização. Uma civilização realmente completa, na verdadeira concepção do termo, tem as seguintes características:

  • Menos egoísmo;
  • Menos cupidez (ambição por bens materiais);
  • Menos orgulho;
  • Os hábitos são mais intelectuais e morais que materiais;
  • A inteligência pode se desenvolver com mais liberdade;
  • Existe mais bondade, boa-fé, benevolência e generosidade recíprocas;
  • Os preconceitos de casta e de nascimento são menos enraizados (já que esses preconceitos são incompatíveis com a lei de Deus de amar ao próximo);
  • As leis não têm nenhum privilégio e são as mesmas para todos os homens;
  • A justiça se exerce com menos parcialidade;
  • O fraco sempre encontra apoio contra o forte;
  • A vida do homem, suas crenças e suas opiniões são respeitadas;
  • Existem menos infelizes;
  • Todos os homens de boa vontade estão sempre seguros e não falta o necessário.

Invariavelmente, esses preceitos para uma civilização ideal servem de modelo para todas do mundo.

No entanto, o Brasil sendo desde o início idealizado como coração do mundo, pátria do Evangelho, o lugar onde Cristo recomeçaria a ensinar e exemplificar seus ensinamentos para ressoarem no mundo inteiro, deve como uma coletividade trabalhar em prol de ser o que Cristo planejou para essa terra.

Ou seja, os ideais de civilização devem ser levados a sério. Primeiro, pelo ser humano individual. E depois, pela coletividade, em todos os âmbitos da sociedade.

Isso exige de nós, moradores do Coração do Mundo e Pátria do Evangelho, um esforço para que os planos de Cristo não sejam em vão, já que somos amparados e fazemos parte de um plano maior de residirmos em um país que foi escolhido para que o Evangelho fosse reavivado em tempos de trevas morais.

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