O que é psicografia?

Você sabe o que é psicografia? Entenda tudo sobre os médiuns e como funciona a psicografia!

O que é psicografia?

Embora a psicografia exista antes de Allan Kardec escrever sobre ela, essa manifestação mediúnica se popularizou no Brasil por Chico Xavier, que psicografou mais de 400 livros espíritas de diferentes Espíritos como Emmanuel, André Luiz, Humberto de Campo e muitos outros.

Sobre os médiuns

Para desenvolver essa capacidade mediúnica é necessário muito treino. No entanto, não é algo que é recomendado fazer sozinho, sem instrução ou orientação. Sem estudo, conhecimento, prática e elevação moral; é fácil que o médium iniciante receba comunicações de Espíritos inferiores, trazendo consequências maiores para sua vida. Se você acha que tem algum tipo de mediunidade, procure um Centro Espírita de sua confiança. Não tente nada sozinho.

No Livro dos Médiuns, capítulo 15, “Médiuns escreventes ou psicógrafos”, Allan Kardec, com respostas de Espíritos iluminados, disserta sobre a mediunidade de psicografia. Ele classifica três tipos de médiuns de psicografia, embora seja mais comum as pessoas entenderem que só há uma maneira.

Médiuns mecânicos ou passivos

Essa categoria de médiuns não tem noção do que está escrevendo enquanto a psicografia acontece. O Espírito comanda a mão do médium, que percebe que não a controla momentaneamente, porém, sem saber qual é a mensagem que está escrevendo.

Médiuns intuitivos

Os médiuns intuitivos são aqueles que recebem intuições por transmissão de pensamento de um Espírito desencarnado e escreve, por vontade própria, a mensagem. Essa também é uma forma de psicografia.

Médiuns semimecânicos

Os médiuns semimecânicos tem uma junção das suas qualidades. Ele também sente a força em sua mão para escrever, porém tem a consciência do que está escrevendo. Esse tipo é o mais habitual de se encontrar.

Ou seja, a psicografia é o meio pelos quais variados médiuns se utilizam para escrever sobre a influência dos Espíritos.

Ainda no Livro dos Médiuns, capítulo 24, “Identidade dos Espíritos”, Kardec salienta que uma das maiores dificuldades na prática da mediunidade é identificar bons Espíritos de maus Espíritos. Allan Kardec alerta que o uso de um nome por um Espírito não é prova de sua identidade.

Há muitos casos em que um Espírito, de ordem inferior, se identifique com um nome respeitável para dar créditos à suas palavras. Por isso, um nome não é certeza de que a psicografia é de um Espírito de ordem superior, seja qual o tipo de psicografia utilizada.

Por conta disso, Kardec adverte “O que nos interessa não é a sua pessoa [nome ou identidade], mas o seu ensinamento; ora, do momento em que esse ensinamento  é bom, pouco importa que quem o dá se chame Pedro ou Paulo; é julgado pela sua qualidade e não pela sua insígnia”.

É possível notar então, que as características de uma mensagem psicografada é mais importante do que a identidade do Espírito em si. Isso também ocorre porque Espíritos superiores já tiveram milhares de vidas na Terra, ou seja, milhares de nomes também.

Como saber se as comunicações são reais e de um Espírito superior?

Há alguns cuidados que devem ser tomados ao exercer a mediunidade. Hoje é de ordem geral que as pessoas iniciantes não tentem fazê-lo em casa. Apenas desenvolva sua capacidade mediúnica em um Centro Espírita de sua confiança, com professores já desenvolvidos e proteção espiritual adequada. Se não, o erro de cair na psicografia de um Espírito inferior ou sofrer uma obsessão é grande.

E quais são as características que você deve observar na psicografia para saber se o Espírito é elevado?

  • Pela linguagem do Espírito: Os Espíritos realmente superiores dizem apenas coisas boas, mas não falam sobre coisas fúteis. Com o complemento de Allan Kardec:
  • Admitir que os bons Espíritos não podem dizer nada senão o bem, tudo que for mal é mensagem de um Espírito inferior;
  • Toda mensagem que revelar algum reflexo das paixões humanas, toda expressão que indicar baixeza, presunção, arrogância, fanfarrice, aspereza, é um indicio característico de inferioridade, ou de fraude se o Espírito se apresenta sob um nome respeitável e venerado;
“A linguagem revela sempre sua origem, seja pelo pensamento que traduz, seja por sua forma, e, então, mesmo que um Espirito quisesse nos enganar sobre sua pretensa superioridade, bastaria conversar algum tempo com ele para o apreciar.”
  • Espíritos elevados sempre passam a mesma mensagem, não importa se duas psicografias acontecem em lugares diferentes levando o mesmo nome. Uma das duas é falsa. Nesse caso é necessário observar o teor das mensagens;
  • Os bons Espíritos só falam do que sabem. Os maus falam de tudo com segurança, sem se preocupar com a verdade;
  • É fácil reconhecer Espíritos levianos pela facilidade com a qual predizem o futuro. Se a previsão tiver uma data, com época fixada, pode ter certeza que não se trata de um bom Espírito.
  • Os bons Espíritos jamais ordenam. Eles não se impõem, aconselham, e se não são escutados, retiram-se. Os maus são imperiosos, dão ordens e permanecem. Todo Espírito que se impõe, trai sua origem.
  • Os Espíritos inferiores fazem elogios exacerbados, estimulando a vaidade e o orgulho do médium na psicografia;
  • É preciso também desconfiar de Espíritos que se apresentam com nomes extremamente venerados;
  • Enquanto os bons Espíritos procuram suavizar os erros e pregam a indulgência, os maus os exageram e estimulam desavenças;
  • Os Espíritos imperfeitos também se traem pela ação violenta que podem causar nos médiuns, através de movimentos bruscos e agitação, que se choca com a calma e a doçura dos bons Espíritos;
  • Espíritos inferiores também se aproveitam da psicografia para dar conselhos duvidosos, excitam a desconfiança e a antipatia contra aqueles que tentam alertar o médium sobre sua verdadeira natureza;
  • Estudar as mensagens que o Espírito passa pelo crivo da moral ensinada pela Doutrina Espírita é uma forma de saber se é fruto de um Espírito superior, já que eles nunca vão contra o Espiritismo.

Quais podem ser as consequências de tentativas de psicografia para iniciantes em sua própria casa?

Mistificação

Isso ocorre quando um Espírito finge ser bom e engana o médium com falsas mensagens. Segundo Kardec, as mistificações são os obstáculos mais desagradáveis aos médiuns. Para não ser mistificado, é necessário muito estudo, anos de prática e até mesmo reforma íntima. Por isso, desenvolver a mediunidade em um centro espírita preparado é a orientação primordial.

Obsessão

A obsessão é o poder que alguns Espíritos tomam sobre algumas pessoas. Não apenas os médiuns, mas todas as pessoas estão propensas a sofrerem obsessão. Por isso, busque um centro espírita para que seja orientado, ensinado e possa praticar sua mediunidade de forma saudável e segura.

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